sábado, 29 de dezembro de 2007

Distúrbios da Tireóide


Distúrbios da Tireóide
O organismo é uma “máquina” cujo funcionamento depende do equilíbrio entre os diversos sistemas. Cada nutriente é um combustível com funções diferentes nesse sistema. Para que tudo esteja dentro dos padrões normais, existe um órgão que é responsável pela produção de substâncias (hormônios) que regulam esse sistema através do metabolismo celular, e esse órgão é a tireóide.A tireóide é uma glândula com o formato de uma “gravata borboleta” localizada no pescoço, embaixo da garganta, próxima à região comumente conhecida como “gogó” ou “pomo-de-Adão”. São os hormônios produzidos por ela que mantêm a “máquina” corretamente funcionante.Há, em certos casos, alterações na produção desses hormônios, resultando em seu aumento (hipertireoidismo) ou diminuição (hipotireoidismo), com repercussão orgânica.Um paciente que tem aumento de hormônios (hipertireoidismo), ou seja, tem maior quantidade de hormônios para que o organismo funcione, estará “acelerado”, com insônia, irritabilidade, intolerância ao calor, emagrecimento e com exoftalmia (os olhos parecem estar “saltados”). Já aquele que tem uma tireóide que funciona pouco (hipotireoidismo), terá os sintomas opostos: fadiga, cansaço, excesso de sono, aumento de peso e intolerância ao frio.O diagnóstico de ambas as doenças é clínico, pelos sintomas relatados pelo paciente e confirmado pela dosagem hormonal através de um simples exame de sangue. O tratamento de ambos distúrbios da tireóide é através de hormonioterapia, a fim de reverter o quadro e proporcionar ao organismo um bom e equilibrado funcionamento.Geralmente, mulheres são as mais acometidas pelos problemas tireoidianos. Portanto, à menor mudança de comportamento e hábitos de vida o médico deverá ser procurado para investigação e resolução de um eventual distúrbio no metabolismo corporal.

Obs.: Texto baseado no livro VADEMECUM DE CLÍNICA MÉDICA, de Dr. Celmo Celeno Porto (2006)


* Isabel Filomena Bechara Khouri