domingo, 6 de janeiro de 2008

Milagres que a Medicina não contou




Milagres que a Medicina não contou


Onipotência e onisciência são palavras que não condizem com a realidade humana, muito menos médica. Diagnosticar e/ou prognosticar um paciente requer muita ciência, muita cautela e muito bom senso. Na maioria das vezes, estamos certos. Porém, há momentos em que estamos errados, no diagnóstico e na evolução da doença, pois não somos nós que regemos as leis da natureza, muito menos a vida dos seres humanos.Cura é o processo natural de recuperação orgânica. Milagre é tudo aquilo que vai contra a “evolução natural” (ou esperada) de determinada doença. Milagre, miraculum, vem do verbo latino mirare, que significa admirar-se, maravilhar-se. É fato que tem caráter extraordinário, fora do comum, a sua realização é atribuída à onipotência divina, é considerado como um ato de intervenção divina no curso normal dos acontecimentos.Como médica, tenho como necessidade diagnosticar, tratar e prognosticar doenças. Não é fácil dizer a um paciente que “sua doença não tem cura”, “o que deve ser feito agora é pra aliviar a dor e o sofrimento”. Como médica, tenho me surpreendido com as evoluções de alguns pacientes. Doenças gravíssimas, com “pouco tempo de vida”, são vistas a longo de vários anos. Essa situação não se justifica apenas pelos tratamentos clínicos realizados mas, principalmente, a fé e a vontade de viver que se encontra no coração do paciente.Pílulas do Frei Galvão, medalhinha de Nossa Senhora das Graças, Eucaristia, “viagem” ao Colo de Jesus, promessas, procissões, novenas... Infinitos são os meios que buscamos incessante e desesperadamente a interferência Divina nas nossas vidas, principalmente quando necessitamos de uma cura, de um milagre.Quando ainda era estudante de Medicina, atendi um menino de 4 anos no ambulatório de Otorrinolaringologia, para “exame de rotina”, na faculdade. Conversei com o menino normalmente e seu exame físico também era normal. Qual não foi minha surpresa quando sua mãe disse que estava levando aquele garotinho à consulta para “controle da surdez desde o nascimento”. Ela teria solicitado à minha professora uma audiometria (exame para detectar diminuição da audição), que foi realizada em poucos minutos no serviço. Surpresa com o resultado do exame, a professora submeteu-me ao exame para “comparar” os resultados. Ambos exames estavam iguais. O garoto deixou de ser surdo pouco antes dos 4 anos, e começava a balbuciar algumas palavras. A mãe do paciente, muito feliz e emocionada, disse à médica: “Doutora, a senhora acredita em milagre?!”. A médica não respondeu...Eu acredito em milagres. Eu sou um milagre! E você também é!Nada é impossível para Deus. Jesus é o Médico dos médicos! O que nós não sabemos e não podemos, Jesus sabe e pode. Onde nós não podemos ir, Jesus vai... O que nós não conhecemos, Jesus conhece... No livro MILAGRES QUE A MEDICINA NÃO CONTOU, o médico cardiologista, Dr. Roque Savioli, relata histórias de pacientes que são testemunhas vivas de milagres!Você também pode vivenciar isso! Basta pedir a Deus: “Meu Senhor e meu Deus! Eu creio! Mas aumentai a minha fé!”.

* Isabel Filomena Bechara Khouri é médica