terça-feira, 22 de janeiro de 2008

FEBRE AMARELA



FEBRE AMARELA
Século XXI... E a sétima morte em decorrência da Febre Amarela foi confirmada na última quarta-feira (16). De características bem parecidas com as da Dengue, a Febre Amarela é uma doença inicialmente endêmica (transmitida em determinadas regiões, como África e América do Sul), cujo agente é o vírus do gênero Flavovirus transmitido pela picada do mosquito Haemagogus (forma silvestre) e Aedes aegypti (forma urbana), o mesmo transmissor da dengue. É uma infecção viral aguda, de curta duração (no máximo 10 dias) e gravidade variável. Seus sintomas são totalmente inespecíficos, como de qualquer doença viral, com febre, mal-estar geral, dor de cabeça, dor no corpo, calafrios, náuseas, vômitos, porém com icterícia (pele e olhos amarelos) e, até mesmo, hemorragia, que pode ser intensa e levar à morte. Por isso do nome, pois o doente tem febre e fica “amarelo” (ictérico). O diagnóstico é clínico. Porém, este pode ser difícil tratar-se de doença muito semelhante com a Dengue. Nesses casos, alguns exames laboratoriais serão solicitados. Não existe tratamento específico para a Febre Amarela, pois se trata de uma doença viral. Deve-se, portanto, dar suporte clínico ao paciente, com hidratação, transfusão de sangue se necessário e medicamentos para combater a febre e outros sintomas (náuseas, vômitos etc). Não ocorre transmissão da Febre Amarela de pessoa pra pessoa. O indivíduo fica doente quando é picado pelo mosquito infectado com o vírus. O melhor tratamento é a prevenção. Além do combate ao mosquito, evitando recipientes com “água parada”, existe a VACINAÇÃO contra a febre amarela, que pode ser dada a partir de 1 ano de idade, com reforço a cada 10 anos. A princípio, recomenda-se a vacina para quem irá viajar para regiões endêmicas, como Centro Oeste, Norte, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Conforme descrição no site IG, segundo o Ministério da Saúde, desde outubro o governo sabia que havia o risco de uma epidemia de dengue neste verão. Como o mosquito que transmite a dengue e a febre amarela urbana é o mesmo, o Aedes aegypti, desde então, as medidas necessárias para evitar uma epidemia estão sendo tomadas. Em entrevista coletiva na semana passada, o ministro José Gomes Temporão afirmou que, desde 2000, havia queda no número de óbitos por causa da doença. De acordo com números divulgados pelo ministério, naquele ano foram registradas 40 mortes, caindo para duas em 2006. No ano passado, foram cinco, número que o ministro considera pequeno. O MELHOR TRATAMENTO É A PREVENÇÃO!!! As conseqüências da infecção podem ser leves, moderadas ou até fatais! Lixos, pneus, garrafas, recipientes e vasos devem ser mantidos da melhor maneira possível, para que não acumulem “água-parada”, propiciando o crescimento e multiplicação dos mosquitos transmissores desta doença que, se não tomarmos cuidado, em breve poderá se tornar uma EPIDEMIA!!!
Mais informações sobre Febre Amarela no site do Dr. Drauzio Varella